Como deve ser abordada a educação financeira nas escolas?

As propostas pedagógicas do Rio Grande do Sul – incluindo aulas em escolas públicas e privadas – exigiam educação financeira educacional. Isso ocorreu após a aprovação do Projeto de Lei 231/2015.

Luciana Genro, deputada do Partido Socialista Progressista do Brasil, se opôs à sugestão em votação. Isso gerou mais críticas nas redes sociais.

O legislador rejeitou a justificativa dos proponentes da alfabetização financeira no Brasil para reduzir o peso da dívida.

O deputado Any Ortiz enfatizou a importância de educar os jovens para que possam tomar decisões mais bem informadas em situações difíceis. Ela acreditava que uma sociedade crítica e questionadora ajuda as pessoas a se tornarem mais conscientes de seu entorno.

O Decreto Legislativo Presidencial incentiva as escolas a utilizarem o plano nacional de educação financeira já finalizado pelo Governo Federal. Tanto alunos do ensino fundamental quanto do ensino médio começaram a implementar planos de educação financeira em 2017, com auxílio de verbas do governo federal.

Saiba que os Cursos de Estatísticas Online são uma excelente forma de conquistar novos conhecimentos dentro do campo da educação financeira.

O que os consultores financeiros profissionais acreditam sobre o ensino de lições financeiras na escola?

A OCDE acredita que a educação deve começar com lições, para que possam ser aprendidas.

É importante que os jovens aprendam o mais cedo possível, as pessoas devem ser educadas sobre finanças. Isso porque documentos afirmam que a educação financeira é o processo de melhora na compreensão das pessoas sobre produtos, conceitos e de todos os riscos financeiros.

Wendy Beatriz, coordenadora de projetos de educação financeira da UFRGS, oferece ensino transversal sobre educação financeira em sua disciplina. Sendo, altamente benéfico na formação dos alunos

O professor de contabilidade diz que ensinar às crianças sobre dinheiro e finanças é tão eficaz quanto ensinar responsabilidade social. Eles não precisam ser somente instruídos a separar o lixo, a finança também é altamente benéfico no conhecimento do aluno. 

Os Cursos Online abordam que a alfabetização financeira é crucial para aqueles que enfrentam pressão financeira. Professores afirmam que as pessoas devem estar cientes das escolhas que precisam fazer e como melhorar sua situação.

Muitos acreditam que implantar uma disciplina rígida desde cedo é eficaz. Ao mostrar às crianças de forma lúdica e pequena o que é desnecessário e necessário, suas ideias ajudam as crianças a entender a importância de ambos os pensamentos.

Diversos sites disponibilizam materiais para cursos gratuitos de educação ministrados por professores do país. Mais de 2.000 iniciativas usam esses materiais, com 304 recebendo reconhecimento nacional.

Em 2010, a AEF-Brasil coordenou a ENEF, iniciativa de educação financeira lançada pela Associação de Educação Financeira do Brasil. No entanto, a associação encerrou suas operações no ano passado.

O Governo Federal firmou parceria com a CVM para lançar o Programa de Educação Financeira nas Escolas em 2021. Isso faz parte de uma iniciativa maior para proporcionar educação financeira aos alunos.

O professor Juca Gil, docente do Departamento de Educação da UFRGS, considera que o tema educação é significativo para todos e deve ser considerado importante por todas as redes de ensino.

Ele acredita que a necessidade de entender quanto dinheiro as pessoas devem gastar em aluguel e mantimentos deve ser considerada importante. Mesmo as crianças pequenas devem entender o custo de vida. 

As escolas não podem consertar a falta de educação financeira do país sozinhas. Os governos centrais precisam fornecer educação financeira porque muitas pessoas consideram os atuais métodos tributários “regressivos”. E em vez de se endividar com cartão de crédito, as pessoas precisam questionar o sistema financeiro e como ele prende as pessoas com altas taxas de juros.

Nenhuma escola pode resolver problemas por conta própria. Por isso, os educadores da UFRGS acreditam que qualquer instituição precisa de muito apoio.

Planejadores financeiros que trabalham com crianças em escolas, concordam com a declaração do consultor financeiro. Eles apontam que as crianças começam a aprender sobre dinheiro na escola primária. Eles aprendem sobre produção, oferta e demanda, cuidado e planejamento. Isso os ajuda a repensar seus objetivos, a maneira como lidam com seu dinheiro e sua dependência do comércio.

Muitos educadores financeiros acreditam que as escolas precisam de professores mais especializados para ensinar adequadamente essa matéria. Muitas escolas não têm esses professores especializados porque não há profissionais qualificados para lecionar a matéria.

Referenciando a necessidade de conhecimento financeiro e formação adequada de especialistas em determinado assunto, o educador afirma que existem muitos que não são especialistas. Isso leva a crenças mal informadas sobre por que certas práticas são aceitas e rejeitadas.

Precariedade

Luciana Genro acredita que a obrigatoriedade acrescida pelo PL231/2015 é ridícula porque os professores têm o poder exclusivo de decidir o que é adicionado ao currículo.

Educadores financeiros são importantes e não devem ser substituídos por professores que frequentam escolas públicas. Isso foi afirmado por uma congressista.

A fala do deputado viralizou em um vídeo na internet e foi criticada por usuários de redes sociais e influenciadores.

O conteúdo dentro das escolas será ministrado por professores da rede pública e privada, então eles têm que definir a hierarquia de prioridades com base nas comunidades em que vivem e quais são as suas necessidades”, disse Luciana.