Quais são os tipos de Tesouro Direto?

Prefixado, Selic, IPCA+ e Renda+ são as opções que os brasileiros encontram na modalidade de investimento do Tesouro Nacional

A cada ano mais brasileiros estão investindo em produtos financeiros e, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), a perspectiva é que essa trajetória em alta continue. O percentual de pessoas que aplicam dinheiro no Brasil passou de 31% da população, em 2021, para 36% em 2022, tendo projeção de uma nova alta de 5 pontos percentuais até o fim de 2023. 

Entre as opções de investimento disponíveis, há o Tesouro Direto, uma modalidade conhecida por sua segurança e acessibilidade. O programa, criado em 2002 pelo Tesouro Nacional, é uma alternativa à tradicional caderneta de poupança e, ao contrário do que muitos pensam, oferece uma ampla variedade aos investidores. 

Isso porque, no Tesouro Direto, há opções que podem agradar pessoas de objetivos e rendas diferentes. Por esse motivo, órgãos ligados ao mercado financeiro, como Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (Abefin) e a Serasa, costumam recomendar, que antes de ingressar no mundo dos investimentos, é preciso entender a fundo os diferentes tipos disponíveis, a fim de compreender qual deles é o mais adequado para a própria realidade. 

O que é Tesouro Direto e quais os tipos existentes 

O Tesouro Direto é um programa desenvolvido pelo governo federal, com objetivo de captar recursos e financiar as dívidas públicas. A modalidade tem gestão do Tesouro Nacional, órgão responsável pela administração da dívida pública e permite que pessoas físicas comprem papéis do governo federal pela internet. 

Esse investimento assemelha-se a uma operação de crédito pessoal, em que se empresta dinheiro ao governo em troca de um rendimento futuro. Na prática, o investidor compra um título público por determinado valor e, algum tempo depois, recebe aquele dinheiro acrescido do percentual de rendimento pactuado na compra. 

A popularidade dessa modalidade veio por ela ser democrática, permitindo aplicações em valores baixos. Atualmente, os investidores podem iniciar nesse universo com quantias a partir de R$ 30. Além disso, o Tesouro Direto não restringe instituições financeiras, permitindo que as pessoas apliquem por meio de diferentes bancos e corretoras de valores.

Mas para o investimento valer a pena, é essencial conhecer sobre Tesouro Direto taxas e demais particularidades da modalidade. Na plataforma, há várias opções de títulos públicos à venda disponíveis para diferentes perfis de investidores, cada um com sua particularidade. 

Tesouro Prefixado

O Tesouro Prefixado, como o próprio nome diz, é um modelo que oferece uma pré-visualização do valor que será recebido no vencimento da aplicação. Segundo a página do Tesouro Direto, essa modalidade é indicada para os investimentos de médio prazo, ou seja, aqueles que duram de três a dez anos. 

Devido à previsibilidade do rendimento, esse investimento é um dos mais recomendados para os iniciantes, pois traz mais segurança ao disponibilizar o valor do retorno que será obtido ao fim da aplicação. 

No prefixado, segundo exemplos do próprio site do Tesouro, é possível investir para comprar um carro, planejar os estudos ou garantir uma renda extra para o futuro. 

Tesouro Selic

Para os que procuram por investimentos de curto prazo, o Tesouro Selic é uma das opções. De acordo com o site do Tesouro Direto, essa modalidade é calculada pelo valor da taxa básica de juros, ou seja, conforme o índice se movimenta, ele pode render mais ou menos. 

Essa também é uma recomendação para quem está começando a investir ou para quem planeja fazer uma reserva de emergência em investimentos seguros. No Tesouro Selic, é possível obter retorno para viagens de férias ou para fazer um upgrade no celular. 

Tesouro IPCA+

De acordo com o próprio Tesouro Direto, o Tesouro IPCA+ é o título ideal para os investidores que estão se preparando para o futuro e planejando a compra de uma casa própria, por exemplo. Essa modalidade é atrelada a outro índice macroeconômico, sendo, nesse caso, a inflação monitorada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Assim como acontece com o Tesouro Selic, nesse investimento, o retorno pode variar conforme a movimentação do índice, rendendo mais ou menos que o esperado. 

Tesouro Renda+ 

O Tesouro Renda+ é um novo título do Tesouro Direto e, por esse motivo, ainda não é muito conhecido pelo público. Essa modalidade foi pensada para os investidores que querem fazer um planejamento financeiro da aposentadoria com mais tranquilidade.

Segundo o portal do Tesouro Direto, essa opção é ideal para aqueles que pretendem complementar seus rendimentos no futuro, uma vez que garante um fluxo mensal, ao longo de 20 anos, com garantia de rentabilidade acima da inflação.

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